E a cidade não tinha livraria,
mas os livros que em nossa vida entraram são como a radiação de um corpo negro, apontando pra expansão do Universo. Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso (e, sem dúvida, sobretudo o verso) é o que pode lançar mundos no mundo. Os livros são objetos transcendentes, mas podemos amá-los do amor táctil. Domá-los, cultivá-los em aquários
em estantes, gaiolas, em fogueiras. Ou – o que é muito pior – por odiarmo-los, podemos simplesmente escrever um:
encher de vãs palavras muitas páginas e de mais confusão as prateleiras.
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